quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Second Life e 6ta geração de EaD

Esta semana fiz um trabalho sobre as gerações de EaD. Confesso que podia ter feito algo melhor, se não fosse o escasso tempo que possuo...
No entanto, houve algo que me deixou pensativa, a existência de uma 6ª geração preconizada pelo Second Life. Será que o Second Life potencia a EaD mais do que qualquer outra tecnologia?
Com o avanço da tecnologia a aprendizagem acaba também por sofrer alterações, e move-se para fora da sala de aula e para dentro de ambientes reais e virtuais, tornando-se assim mais pessoal, permanente e colaborativa.
Para Almeida (2003), “O advento das tecnologias de informação e comunicação (TIC) reavivou as práticas de EaD devido à flexibilidade do tempo, quebra de barreiras espaciais, emissão e recebimento instantâneo de materiais, o que permite realizar tanto as tradicionais formas mecanicistas de transmitir conteúdos, agora digitalizados e hipermediáticos, como explorar o potencial de interactividade das TIC e desenvolver actividades à distancia com base na interacção e na produção de conhecimento.”
Mas o que é o Second Life e em que medida se conjuga com EaD? Segundo a Wikipédia é: “um ambiente virtual e tridimensional que simula em alguns aspectos a vida real e social do ser humano. (…) Dependendo do tipo de uso, pode ser encarado como um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma rede social.”
A EaD visualizou no Second Life um potencial revolucionário de novas tecnologias, ou seja, é visto como uma excelente ferramenta.
“Uma aula no Second Life gera memórias espaciais (onde me sentei, onde o professor estava, etc.), o que não ocorre nos chats, e que podem colaborar para o aprendizado”, afirma Mattar & Maia (2007).
Os ambientes imersivos, são pedagogicamente superiores a qualquer recurso síncrono ou assíncrono. O participante não está passivo ao prisma de um tutor, pode ir até mais além, dizendo que o Second Life seria a mais fiel representação de um ambiente construtivista, a percepção que tal ambiente produz permite ao tutor um feedback muito rápido, permitindo mudanças imediatas nas direcções, gerando uma revolução do processo avaliativo no e-learning. (Navarro et. Al, 2008).
A plataforma permite que os alunos, segundo Neto (2008), assumam uma diversidade de papéis e participem em simulações, praticando habilidades da vida real num espaço virtual, e explorando situações das quais eles não poderiam participar com segurança e facilidade no mundo real.
De forma sucinta, O Second Life é uma “forma” brilhante para experimentar, simular, interagir e cooperar é ainda um potencial aberto à EaD.
Deixo-vos um vídeo sobre o Second Life e a EaD. Espero que gostem!



Referências:
Almeida, Maria E. B. (2003) Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022003000200010&script=sci_arttext acedido em 20.01.2011

Mattar, J, Maia, C. (2007). Second life da ead & vida nova para o professor virtual: caixa de ferramentas 2.0 para o aututor. http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/528200722418PM.pdf acedido em 20.01.2011

Navarro, Daniele; Barcellos, Ana C.; Anonymous. (2008). Objetos de Aprendizagem e Second Life:Visões colaborativas. http://knol.google.com/k/daniele-navarro/objetos-de-aprendizagem-e-second-life/1tbgpyv9gq8ct/1. acedido em 20.01.2011

Neto, J. A. M. (2008). O uso do second life como ambiente virtual de aprendizagem. http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/seminario4/trab/jamn.pdf acedido em 20.01.2011

Silva, Rodrigo G. (2009). Vivências, benefícios e limitações: registro sobre o uso do second life em uma experiência educacional. http://www.iea.org.br/sites/default/files/TCC_Rodrigo_Gecelka_da_Silva.pdf acedido em 20.01.2011

http://pt.wikipedia.org/wiki/Second_Life#Educa.C3.A7.C3.A3o acedido em 20.01.2011

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